Pesquise no Grupo AVPH |
Código Promocional Pic Pay: GAC1JN |
|
Paleontologia Brasileira
Para se tornar um Paleontólogo, existem vários caminhos, sendo alguns deles:
A Geologia, que é a ciência que estuda a origem, a formação, a estrutura, a composição da crosta terrestre e suas alterações ao longo do tempo. O geólogo é quem investiga a ação das forças naturais sobre o planeta, analisando fósseis, minerais e a topografia dos terrenos, acompanha a exploração de jazidas de minério, depósitos subterrâneos de água e reservas de petróleo, carvão mineral e de gás natural.
Podendo atuar também em outras áreas como levantamentos sobre construção de represas, túneis e estradas, atuando também com petróleo, hidrogeologia, mineralogia e paleontologia.
O curso de Geologia em geral começa com matérias básicas, como química, matemática, física e biologia, podendo variar dependendo da universidade, mas já no primeiro ano o aluno já tem atividades de campo. No segundo ano, começam algumas disciplinas específicas, como petrografia (descrição e análise de rochas), sedimentologia e paleontologia. A partir do terceiro ano, a ênfase é na formação profissional, com aulas de geologia econômica, sensoriamento remoto, tratamento de minérios e geologia urbana, entre outras. O curso tem muitas aulas de campo e grande parte do conteúdo estudado é aprendido fora das salas de aula.
Para conhecer mais sobre as principais atividades desses profissionais e os mais conhecidos, visite a página: Paleontólogos.Universidade de Brasília (UnB) |
Universidade Federal do Pará (UFPA) |
Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
Universidade Federal de Belo Horizonte (UFMG) |
Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
Universidade Federal do Paraná (UFPR) |
Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) |
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) |
Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) |
Universidade de São Paulo (USP) |
O curso de Ciências Biológicas ou Biologia é a ciência que estuda todas as formas de
vida (flora e fauna), envolvendo até o desenvolvimento e volução humana. O biólogo pesquisa a origem, a
evolução, a estrutura e o funcionamento dos seres vivos, analisando as relações entre os diversos seres e
entre eles e o meio ambiente. O vasto campo de estudos na graduação permite que, depois de formado, o
profissional siga caminhos diversos, conforme seu interesse. Da pesquisa com células-tronco ao trabalho
ambiental, a carreira do biólogo é abrangente e promissora, em razão, especialmente, da crescente preocupação,
em nível mundial, com o meio ambiente. A atuação desse profissional é ainda fundamental na descoberta de
aplicações de organismos na medicina, no desenvolvimento de medicamentos e na indústria, em áreas de
fabricação de bebidas e de alimentos e no estudo da evolução dos seres vivos ao longo do tempo.
Os melhores cursos de Ciências Biológicas ou Biologia no Brasil são oferecidos pelas seguintes Universidades:
Universidade de Brasília (UnB) |
Universidade Federal de Belo Horizonte (UFMG) |
Universidade Federal de Uberlândia (UFU) |
Universidade Federal do Pará (UFPA) |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
Universidade Federal do Paraná (UFPR) |
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) |
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) |
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) |
Universidade de São Paulo (USP) |
Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) |
 No Brasil, as principais regiões fossilíferas são:
Formação Santa Maria ( 225 milhões de
anos atrás, Triássico médio
a superior, Bacia do Paraná, RS)
A Formação Santa Maria é
constituída de siltitos e sedimentos pelíticos, depositados em um ambiente com
rios e lagos. Nessa região foi encontrado um dos fósseis de dinossauros mais antigos do mundo,
um Staurikosaurus, encontrado em sedimentos de 225 milhões de
anos, onde apenas um exemplar dessa
espécie foi descrito até hoje. A Formação Santa Maria
é semelhante à algumas formações ricas em fósseis de dinossauros da
Argentina, fato que evidencia o
potencial dessa formação para novas descobertas importantes.
Recentemente, expedições
realizadas no Rio Grande do Sul encontraram vestígios de outros dinossauros
pertencentes ao grupo dos prossaurópodes, os
quais ainda não foram identificados. A Formação Santa Maria é rica em fósseis de outros vertebrados tais como os
Dicinodontes, dos
quais já foram encontrados quase 100 exemplares, Cinodontes, e vários répteis como, por exemplo o
Prestosuchus.
Formação Santana
(110 milhões de anos atrás , Cretáceo médio da Bacia do Araripe, CE, PE e PI) Grupo Baurú
( 80 milhões de anos atrás, Cretáceo superior abrangendo as regiões de Bauru, SP, MG, PR,
GO e MT ).
Região Amazônica ( 80 milhões de anos atrás, Cretáceo inferior, 8
milhões de anos atrás, Plioceno e 25 mil anos
atrás, Pleistoceno )
Veja na tabela abaixo os animais pré-históricos e dinossauros brasileiros:
Essa é provavelmente o
mais rico depósito de vertebrados fósseis do Brasil, e um dos mais importantes
do mundo, chamando atenção pelo excelente estado de preservação. É de lá
que vem aqueles milhares de fósseis com peixes encontrados nas feiras e lojas por todo o
Brasil (obs.: O comércio de fósseis é ilegal !!!).
Os fósseis de
dinossauros são raros, e estão restritos ao Membro Romualdo (que é a unidade mais do topo
da bacia). Dois grupos foram
descritos formalmente: Irritatos e Angaturama
porém alguns pequenos exemplares ainda aguardam descrição.
Todos pertencem ao grupo dos Terópodes (
Santanaraptor ).
A grande atração da Bacia do Araripe é um fóssil
encontrado em 1991, que ao ser submetido à um microscópio eletrônico, mostrou
a presença de pele, fibras musculares e possíveis vasos sanguíneos do animal.
Esse é melhor exemplar de tecido mole preservado encontrado até o momento. Além dos dinossauros a Bacia do Araripe é rica
em fósseis de peixes ( Lepidotes,
Araripelepidotes, Vinctifer, Rhacolepis, Lepitolepis, Enneles, Brannerion,
Dastilbe, Tharrhias, Belonostomus e Cearana ), tartarugas,
crocodilianos ( Araripesuchus ), pterossauros
( Tupuxuara, Tapejara e Anhanguera
), foraminíferos, crustáceos, gastropódes, ostracóides, bivalves e
equinóides
O Grupo Bauru é
composto pelas formações Adamantina, Marília, Caiuá, Santo Anastácio e
Uberaba. O Grupo Bauru é a
mais extensa sequência sedimentar de idade cretácea da América do Sul, e é constituída
de arenitos e siltitos depositados em ambiente fluvial. A presença de dinossauros
carnívoros é evidenciada por dentes e ovos de pequenos terópodes (Abelissaurídeos).
Já as formas herbívoras
apresentam também alguns fósseis de ossos, que permitiram ser classificados
como pertencentes à saurópodes. No Brasil, as formas
coletadas pertencem ao grupo dos Titanossauros,
os quais também são encontrados na Argentina. Os restos de Titanossauros
correspondem à maior parte do material relacionado à dinossauros encontrado no
Brasil, incluindo até um raro ovo. O Grupo Bauru apresenta também fósseis de peixes,
crocodilos ( Mariliasuchus amarali e Adamantinasuchus navae ),
tartarugas, lagartos e anfíbios . Além dos fósseis de
ossos de dinossauros, já foram encontrados mais de 300 dentes, 4 ovos e
muitas pegadas fósseis e os primeiros fósseis de aves da época dos
dinossauros achados no Brasil, os quais foram encontrados na região de Presidente
Prudente. Em Marília foi encontrada a primeira ocorrência no Brasil de ovos fossilizados
de crocodilos, pertencentes ao Mariliasuchus. Outros fósseis importantes são os
coprólitos (excrementos fossilizados) onde a maioria pertenceu à crocodilianos (como o
o Mariliasuchus) e à dinossauros saurópodes.
Há cerca de 80 milhões
de anos atrás, durante o período Cretáceo, a Região Amazônica era um braço de mar,
que surgiu com a separação
da América do Sul e da África, que foi mudando respectivamente com a formação dos Andes,
onde foram encontrados muitos dentes de tubarão na Serra do Moa,
entre o Acre e o Peru. Há 3 milhões de anos atrás, durante o Plioceno, surgiram animais gigantes de regiões
pantanosas, como tartarugas e crocodilos, como a Stupendemys
e o Purussauro. A Região Amazônica foi ao
poucos se transformando em cerrado e logo foi coberta por um enorme cerrado
muito parecido com a savana africana, há 1 milhão de anos atrás, a vegetação
era baixa e alimentava animais semelhantes aos de hoje, porém bem maiores. Os tatus e as
tartarugas, por exemplo,
tinham o tamanho de um carro pequeno, as Preguiças gigantescas, que ultrapassavam os 3 metros,
perambulavam pela paisagem. A região de cerrado virou floresta e surgiram
então animais como o toxodonte e o Mastodonte
da Planície e há 10 mil anos atrás,
esses animais entraram em extinção, muitos por causa da transformação das
savanas em florestas. Alguns deles se adaptaram tanto às áreas abertas quanto
às arborizadas, como o tatu, a anta, a cutia e a capivara, que ainda possuem as
características de seus antepassados.