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Urso das Cavernas
O Urso das Carvernas cujo nome é devido ao fato de muitos
dos fósseis terem sido encontrados em cavernas, viveu há aproximadamente 130 a 12 mil anos
atrás durante o Pleistoceno na Europa. Era parecido com os
ursos pardos atuais, porém era bem maior, cerca de 30% maior.
O Urso das Cavernas pesava quase 550 kilogramas e media cerca de 2,3 metros de
altura em pé e 1,4 metros de altura nos ombros quando apoiado nas quatro patas, sendo as fêmeas menores,
não ultrapassando os 300 kilogramas de peso. O Urso das Cavernas
era considerado pelos homens primitivos como um animal sagrado e existem relatos gravados nas paredes
de cavernas e esculturas demonstrando formas de rituais e usos de crânios, peles e patas. Eles possuíam
uma dieta onívora, entre suas presas estavam os Alces Gigantes,
Preguiças Gigantes, Mamutes,
peixes, roedores e até
homens das cavernas, mas na falta de carne se alimentavam de frutas,
flores, folhas, raízes e mel.
Possuíam uma musculatura e agressividade maior que a dos
ursos atuais, pois as circunstancias da época exigiam essas características e
certamente teria que concorrer com grandes predadores como Tigres dentes
de sabre e enfrentar as diversas eras glaciais que existiam em sua época, por isso supõe-se
que este animal hibernasse durante mais tempo que os ursos modernos, justificando a presença
frequente do animal em cavernas. O motivo que os levou a extinção não é conhecido, apenas supõe-se
que tenha desaparecido devido a mudanças do seu habitat no final daquela Era do Gelo, com certeza a
presença dos Homens da cavernas influenciou o modo de vida dessa espécie, pois viviam no mesmo
espaço.
O esqueleto do Urso das Cavernas foi descrita pela primeira vez em 1774 por
Johann Friederich Esper em seu livro "Zoolites descoberta recentes dos animais quatro pés
desconhecidos". Originalmente pensou-se que pertenciam a dragões, unicórnios, macacos, canídeos
ou felídeos. Esper postulou que na verdade pertencia a ursos polares. Vinte anos depois, Johann
Christian Rosenmüller, um anatomista da Universidade de Leipzig, deu à espécie seu nome binomial.
Os ossos eram tão numerosos, que a maioria dos pesquisadores ofereceram pouco respeito por eles.
Durante a I Guerra Mundial, grandes quantidades de ossos de Ursos das Cavernas foram usados ??como
uma fonte de fosfatos, deixando para trás um pouco mais do que crânios e ossos das pernas.
O habitat dos Ursos das Cavernas se estendia por toda a Europa, a partir da Espanha e
Grã-Bretanha, no oeste, Itália e partes da Alemanha, Polônia, Balcãs, Romênia e partes da Rússia,
incluindo o Cáucaso e norte do Irã. Nenhum vestígio foi encontrado no norte da Grã-Bretanha, na
Escandinávia ou os países bálticos, pois foram áreas cobertas por geleiras extensas naquele tempo.
O maior número de restos foram encontrados na Áustria, na Suíça, no sul da Alemanha, no norte da Itália,
no norte da Espanha, na Croácia, na Hungria e na Romenia. O grande número de ossos encontrados no sul,
centro e leste da Europa levou alguns cientistas a pensar que a Europa possuía literalmente manadas
de Ursos das Cavernas, porém deve-se salientar que algumas cavernas têm milhares de ossos por que foram
acumulando ao longo de um período de 100.000 anos ou mais, o que requer apenas duas mortes em uma
caverna por ano para explicar os grandes números.
Acredita-se que o Urso das Cavernas e o Urso marrom atual são descendentes do Urso
Etrusco (Ursus etruscus), que viveu há cerca de 5,3 milhões de anos atrás até 10.000 anos atrás,
sendo que o último ancestral comum desses ursos, viveu entre 1,2 e 1,4 milhões de anos atrás e o
precursor imediato do Urso das Cavernas foi provavelmente o Urso Deninger (Ursus deningeri),
uma espécie restrita ao Pleistoceno Europeu, há cerca de 1,8 milhões de anos atrás até 100.000
anos atrás.
Dados do Mamífero:
Nome: Urso das Carvernas
Nome Científico: Ursus spelaeus
Época: Pleistoceno
Local onde viveu: Europa
Peso: Cerca de 550 kilogramas
Tamanho: 1,4 metros de altura nos ombros
Alimentação: Onívora