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Tigre Dentes de Sabre Norte Americano
O Smilodon fatalis ou Tigre Dentes de Sabre Norte Americano cujo nome faz referência aos enormes dentes que mais pareciam facas de cortar carne em formato curvo. Viveu há aproximadamente 1,6 milhões a 10 mil anos atrás durante o Pleistoceno na América do Norte e América Central.
Essa espécie era de tamanho intermediário do gênero Smilodon, chegava a medir 1,0 metro de altura
e 1,75 metros de comprimento e pesar 280 quilogramas. Originou-se possivelmente do
Smilodon gracilis, que surgiu na América do Norte há 1,8 milhões de anos atrás, a partir de adaptações para caçar animais de grande porte. Apesar do nome popular de Tigres dentes de sabre, os smilodons não são parentes próximos dos tigres atuais, se separando da linhagem dos atuais felinos há cerca de 16 milhões de anos atrás. Possuíam os incisivos
projetados para a frente, permitindo-lhes morder suas presas sem lesionar os seus enormes caninos, proporcionando
assim uma face mais comprida do que os outros modernos. Há evidências de que os Smilodon tivessem um comportamento
de grupo, semelhante ao dos leões atuais, visto que foram encontrados fósseis que apresentavam fraturas
regeneradas que impossibilitariam o animal de caçar, evidenciando que o bando teria auxiliado o animal
impossibilitado de caçar.
Possuíam um rabo curto, perna fortes, um corpo e pescoço robustos e longos caninos. Eram
mais robustos que os felinos modernos, sendo comparáveis em musculatura e força aos ursos atuais. As pernas
traseiras eram mais curtas que que as dianteiras se comprados com os felinos de grande porte atuais, sugerindo
que não eram bons corredores. Eram carnívoros poderosos, que atacavam suas presas através de emboscadas,
agarrando as mesmas na região próxima do pescoço e as derrubando ao chão utilizando-se de sua força e peso.
Em seguida desferiam o golpe final utilizando seus enormes caninos que rasgavam a garganta da presa, levando-a
a morte rápida, para isso conseguiam abrir a boca em quase 120 º e seus poderosos músculos do pescoço para
auxiliar na mordida. Essas qualidade os tornavam capazes de abater presas como Mamutes, Mastodontes, Preguiças
gigantes, bisões, camelos, cavalos, porcos selvagens, entre outros.
O gênero Smilodon foi descrito pela primeira vez pelo naturalista dinamarquês Peter Wilhelm Lund em 1842, após encontrar os primeiros fósseis da espécie Smilodon populator nas cavernas de Lagoa Santa em Minas Gerais, Brasil. A maioria dos fósseis do Smilodon fatalis, em diversos estados de preservação, vem dos poços de betume de La Brea em Los Angeles, nos Estados Unidos, onde foram encontrados cerca de 162.000 ossos do mesmo, representando em torno de 1.200 indivíduos.
O Smilodon fatalis chegou a migrar para a América Central e seu processo de extinção se
iníciou juntamente com a da megafauna e a chegada do Homo sapiens. Estudos apontam para a possível existência de subespécies ou espécies derivadas do Smilodon fatalis, seriam elas as Smilodon fatalis
californicus ou Smilodon californicus e Smilodon fatalis floridanus ou Smilodon
floridanus, porém o mais aceito é que seriam sinônimos do S. fatalis.