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Homem de Luzon
O Homem de Luzon ou Homem de Callao (Homo luzonensis) cujo o nome "luzonensis" referência
o local onde foram encontrados, a ilha de Luzon, na caverna de Callao. Viveu há aproximadamente entre 70 a 65 mil anos atrás, durante o
período Pleistoceno (idade Tarantiano) na Ilha de Luzon nas Filipinas.
Os Homens de Luzon chegaram a ilha através de migrações da Ásia, se aproveitando de períodos glaciais, quando o
nível dos oceanos se reduz bastante, fazendo emergir diversas pontes de terra pelo Planeta. O caminho mais provavel utilizado por eles,
foi através da Malásia, chegando a Filipinas e Luzon ao cruzar por Palawan e o estreito de Mindoro. Essa espécie muito provavelmente foi
extinta há cerca de 50 mil anos atrás com a chegado do Homo sapiens nas Filipinas.
Se alimentavam de veados (Cervus mariannus), porcos, um tipo de gado extinto, conforme mostram os ossos dos animais
que foram encontrados na caverna de Callao e de frutas e folhas, sendo básicamente caçadores e coletores. Após a chegada na ilha de
Luzon e o final do período glacial, os Homens de Luzon acabaram ficando isolados na ilha, fato este que, acabou provocando um processo
de nanismo insular, similar ao dos Homens de Flores (Homo floresiensis), chegando a medir
cerca de 1,4 metros de altura e a pesar 30 quilogramas.
Seus restos fossilizados foram descobertos na Caverna de Callao, na ilha de Luzon, nas Filipinas em 2007 por Armand
Salvador Mijares. Em 2019 o estudo foi publicado no artigo "A new species of Homo from the Late Pleistocene of the Philippines" na revista
acadêmica Nature, pelos pesquisadores Florent Détroit e Julien Corny do Département Homme & Environnement, Muséum National d’Histoire
Naturelle, Paris, França; Armand Salvador Mijares e Emil Robles do Archaeological Studies Program, University of the Philippines,
cidade de Quezon Filipinas; Eusebio Dizon e Philip J. Piper do National Museum of the Philippines, em Manila, Filipinas; Guillaume Daver
do Laboratoire Paléontologie Evolution Paléoécosystèmes Paléoprimatologie (PALEVOPRIM), Université de Poitiers, em Poitiers, França;
Clément Zanolli do Laboratoire PACEA, Université de Bordeaux, em Bordeaux, França; Rainer Grün do Australian Research Centre for
Human Evolution, Environmental Futures Research Institute, Griffith University, em Brisbane, Queensland, Austrália; e Philip J. Piper
da School of Archaeology and Anthropology, Australian National University, em Canberra, Australian Capital Territory, Austrália.