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Tartaruga Gigante Norte Americana

    A Tartaruga Gigante Norte Americana (Hesperotestudo crassiscutata) foi uma tartaruga terrestre de enorme proporções que viveu há aproximadamente 5 milhões de anos atrás até 10 mil anos atrás, durante o final do Mioceno até o final do Pleistoceno na América do Norte e América Central.

    Essa enorme tartaruga podia atingir cerca de 1,50 metros de comprimento curvilíneo de carapaça 1,30 metros de comprimento linear de carapaça, pesando cerca de 260 quilogramas. Os machos eram maiores que as fêmeas e ambos podiam viver durante quase 200 anos.

    Se alimentavam de folhas, frutas, flores, cactos, sementes e até carniça, durante a fase quente da última era glacial no sul dos Estados Unidos e norte da América Central (México, Guatemala e Bermudas). Para sobreviver durante os invernos das fortes geadas e de temperaturas abaixo de zero, provavelmente ganhavam calor durante o dia, se aquecendo no sol e durante os períodos noturnos e mais frios utilizavam esconderijos, cavando buracos, se escondendo em tocas de outros animais, cavernas, dentro ou abaixo de grandes troncos e raízes.

    Embora sejam bem parecidas das Tartarugas Gigantes de Galápagos, os Hesperotestudos são mais estreitamente próximos com as Tartarugas Gopher (Gopherus polyphemus, Gopherus agassizi, Gopherus hexagonatus (Meylan and Sterrer, 2000), com origem asiática.

    Os registros fósseis sugerem que os primeiros povos americanos pré-históricos, os Paleo-índios, conviveram com essas tartarugas gigantes e também as caçavam para obter comida, contribuindo assim para a extinção da espécie. Mas não existe confirmações de que essa tenha sido a causa principal de sua extinção.

   .Foi nomeado Testudo crassiscutata por Leidy em 1899, este espécime é o USNM 983, que consiste em um esqueleto parcial (parte da carapaça/plastrão, femur esquerdo e tíbia esquerda) e foi encontrado em um arenito fluvial lacustre no Texas datado do Pleistoceno, sendo esta a espécie tipo de Geochelone (Caudochelys), que foi renomeada para Geochelone (Caudochelys) crassiscutata por Auffenberg em 1963; posteriormente foi renomeada novamente para Geochelone crassiscutata por Holman em 1985; sendo finalmente renomeada para Hesperotestudo crassiscutata por Meylan em 2000 e confirmado por Cisneros em 2005.

Dados do quelônio:
Nome: Tartaruga Gigante Norte Americana
Nome Científico: Hesperotestudo crassiscutata
Época: Mioceno, Plioceno e Pleistoceno
Local em que viveu: América do Norte e Central
Peso: Cerca de 260 quilogramas
Tamanho: 1,30 metros de comprimento linear de carapaça
Alimentação: Onívora

Classificação Científica:
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Testudines
Família: Testudinidae
Gênero: Hesperotestudo
Espécie: Hesperotestudo crassiscutata (Leidy, 1889b)

Sinônimos:
- Eupachemys obtusus Leidy, 1877.
- Eupachemys rugosus Leidy, 1889b.
- Testudo crassiscutata Leidy, 1889b.
- Geochelone crassiscutata Leidy, 1889b.
- Caudochelys crassiscutata Leidy, 1889b.
- Testudo ocalana Hay 1916a.
- Testudo distans Hay 1916a.
- Testudo sellardsi Hay 1916a.
- Testudo luciae Hay 1916a.

Paleoarte:
- AVPH.

Referências:
- Anders G.J. Rhodin, Scott Thomson, Georgios L. Georgalis, Hans-Volker Karl, Igor G. Danilov, Akio Takahashi, Marcelo S. de la Fuente, Jason R. Bourque, Massimo Delfino, Roger Bour, John B. Iverson, H. Bradley Shaffer, Peter Paul van Dijk, "Turtles and Tortoises of the World During the Rise and Global Spread of Humanity: First Checklist and Review of Extinct Pleistocene and Holocene Chelonians", Chelonian Research Monographs (ISSN 1088-7105) No. 5, doi:10.3854/crm.5.000e.fossil. checklist.v1. 2015.
- Meylan, P. A.; Sterrer, W. (2000-01). "Herperotestudo (Testudines: Testudinidae) from the Pleistocene, with comments on the phylogenetic position of the genus". Zoological Journal of the Linnean Society 128 (1): 51–76. doi:10.1111/j.1096-3642.2000.tb00649.x.
2.^ Olson, S. L.; Meylan, P. A. (2009-12). "A Second Specimen of the Pleistocene Bermuda Tortoise, Hesperotestudo bermudae Meylan and Sterrer". Chelonian Conservation and Biology 8 (2): 211–212. doi:10.2744/CCB-0766.1.


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