Atlas Virtual da Pré-História

Éon Fanerozóica


Paleoartes:

- AVPH

Introdução

O Fanerozóico é o éon geológico mais recente e aquele em que a vida se tornou abundante, diversificada e visível a olho nu, daí seu nome, que significa “vida visível” (do grego phaneros, “visível”, e zoe, “vida”). Ele se estende de cerca de 541 milhões de anos atrás até o presente.

Principais características

Explosão Cambriana: início marcado pelo surgimento rápido de uma grande diversidade de organismos multicelulares, especialmente invertebrados marinhos.

Colonização do ambiente terrestre: plantas, insetos e vertebrados passaram gradualmente do mar para a terra firme.

Evolução dos vertebrados: surgimento dos peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos.

Diversificação das plantas: desde plantas não vasculares até grandes florestas e angiospermas (plantas com flores).

Grandes extinções em massa: como a do Permiano-Triássico (a maior da história da Terra) e a do Cretáceo-Paleógeno, que extinguiu os dinossauros não avianos.

Predomínio humano: no final do Fanerozóico, com o aparecimento do gênero Homo e o impacto da civilização sobre a biosfera.

Subdivisões do Fanerozóico

Paleozoico (541–252 Ma)

Vida restrita inicialmente aos mares. Surgimento dos primeiros peixes, plantas terrestres, anfíbios e répteis. Termina com a maior extinção em massa da história.

Mesozoico (252–66 Ma)

Conhecida como a “Era dos Répteis”. Domínio dos dinossauros, pterossauros e grandes répteis marinhos. Diversificação das plantas com flores. Termina com a extinção dos dinossauros não avianos.

Cenozoico (66 Ma – atualidade)

“Era dos Mamíferos”. Expansão e diversificação de aves e mamíferos. Evolução dos primatas e surgimento do ser humano. Transformações climáticas e impacto humano sobre o planeta.

Referências:

  • - International Commission on Stratigraphy. Disponível em: http://www.stratigraphy.org