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Wattieza
Wattieza é um dos gêneros de árvores mais antigos conhecidos, viveram há
aproximadamente 385 milhões de anos atrás, durante o Devoniano, na América do Norte e do Sul.
Elas são consideradas as árvores mais velhas do mundo. Em seu tempo, os animais marinhos
ainda não haviam saído para se aventurar fora da água, em terra somente existiam plantas. O surgimento dessas
plantas terrestres, alterou drasticamente o clima e pavimentou o caminho para a chegada dos insetos e
posteriormente dos outros animais terrestres, propocionando-lhes um habitat hospitaleiro.
Podiam atingir cerca de 10,0 metros de altura e aproximadamente 0,5 metros de diâmetro de
tronco na base. Seus ramos eram laminares, mas não possuíam folhas, sendo similares em formato as atuais
palmeiras, porém seus parentes mais próximos atuais são as samambaias modernas. Se reproduziam por meio de
esporos e vivam em pântanos lamacentos e arenosos. Na época o clima local era quente e úmido, pois a latitude
de hoje não é a mesma da época e o clima do planeta na época era outro.
Graças a esse tipo de solo, onde a lama e areia cobriram a árvore e endurecidos se
trasformaram em rocha sedimentar, escondendo a árvore fossilizada por eras, que Frank Mannolini e sua equipe
vieram a descobrir alguns fosseis dessa espécie, encontrados em uma pedreira no norte do estado de Nova York
e através deles publicar um artigo recente na Revista Nature descrevendo seus achados como a mais antiga árvore
conhecida. Foram descobertos uma copa de árvore e um espécie tronco.
As árvores foram encontrados cerca meia horade a sudoeste de Albany, em uma área que estava
no mapa paleontológico desde 1870, quando trabalhadores de uma pedreira em se depararam com um grupo de troncos
fossilizados, os achados foram apelidados de "tocos Gilboa" devido uma pequena cidade nas proximidades. Os tocos
foram citados como evidência da floresta mais antiga do mundo, mas eles forneceram apenas informações parciais
sobre as árvores antigas. Foi como encontrar apenas uma perna de dinossauro. Os cientistas poderiam fazer apenas
palpites sobre o que o resto da árvore parecia até que Hernick e Mannolini descobrissem os espécimes.
A conexão de Mannolini com a descoberta é estranha e triste. Sua irmã mais nova, Sharon Mannolini,
era gerente da coleção de paleontologia do museu, ela morreu quatro anos antes da descoberta em um acidente de carro
aos 35 anos. Irmão e irmã cresceram fascinados pela geologia. Ele trazia rochas para a irmã quande ele encontrava
explorando pela floresta. Após sua morte ele descobriu que ela havia mantida as rochas que ganhou do irmão durante
toda a sua vida. Mannolini conseguiu um emprego temporário no museu do estado e finalmente chegou a ocupar a mesma
posição que sua irmã ocupava. Ele inclusive utilizava a mesma mesa velha de sua irmã. Quando ele foi para a pedreira
em 2004, decidiu começar a cavar onde sua irmã tinha cavado pouco antes de morrer. Foi quando ele descobriu os fósseis
da copa da árvore.
Dados da Planta:
Nome: Wattieza
Nome Científico: Wattieza
Época: Carbonífero e Permiano
Local onde viveu: América do Norte e do Sul
Diâmetro: Cerca de 0,5 metros
Altura: 10 metros
Reino: Plantae
Divisão: Pteridophyta
Classe: Cladoxylopsida
Ordem: Pseudosporochnales
Gênero: Wattieza
Espécie: Wattieza, ()