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Titanoboa
A Titanoboa (Titanoboa cerrejonensis) cujo nome significa "serpente titã" ou serpente gigante e cerrejonensis em referência ao local onde foi encontrada Cerrejón, foi uma espécie de serpente que viveu há aproximadamente 60 a 58 milhões de anos atrás, durante o período Paleoceno na América do Sul.
O tamanho e a forma de suas vértebras fossilizadas se comparadas com as das cobras
atuais mais parecidas (jiboias, sucuris e pitons), estima-se que medisse cerca de 13 metros de
comprimento, 1,1 metros de diâmetro e 1,1 toneladas de peso, tornando-a uma das maiores espécies de
serpente que já existiu.
Restos fósseis de 28 indivíduos foram encontrados nas minas de carvão de Cerrejón
(um dos depósitos de fósseis mais importantes do mundo, devido a sua riqueza de materiais fósseis),
na Colômbia no início de 2009. A descoberta ocorreu durante uma expedição científica internacional
liderada por Jonathan Bloch, paleontólogo especialista em vertebrados da Universidade da Flórida e por
Carlos Jaramillo, paleobotânico do Smithsonian Tropical Research Institute do Panamá. Em uma investigação
anterior em 2005 haviam apenas encontrados vestígios desta espécie, mas que já mostravam indícios de
ser uma grande descoberta.
A Titanoboa habitava selvas pantanosas quente e úmidas, alimentado-se de jacarés,
tartarugas, peixes, mamíferos, entre outros animais. Ela viveu há apenas alguns milhões de anos após
a extinção dos dinossauros, que foi a 65 milhões de anos atrás. Era uma predadora temível, capaz de
comer qualquer animal que cruzasse seu caminho, podendo exercer uma pressão esmagadora de 400 psi
(libras por polegada quadrada).