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Homo longi
O Homem Dragão (Homo longi) cujo nome científico longi faz referência ao local onde foi encontrado, Hei-long-jiang (黑龍江), que em mandarim significa "Rio do Dragão Negro". Era uma espécie de hominídeo que viveu há aproximadamente entre 309 mil a 138 mil anos, durante o período Pleistoceno médio (Chibaniano), em Harbin, capital da província de Heilongjiang, na China.
Essa espécie de hominídeo está correlacionada a espécie humana (Homo sapiens), sendo considerada um dos parentes mais próximos genéticamente, mais até que o Homem de Neanderthal, contudo ela ainda seria uma espécie derivada da evolução dos homo erectus asiáticos parente bem próxima dos homens de Denisova. Chegavam a medir cerca de 1,70 metros de altura e pesavam cerca de 80 quilogramas, sendo muito parecidos com os humanos atuais, contudo mais fortes e brutos, suas cabeças eram enormes, com capacidades crânianas e cerebrais similares ao homens atauais, isto é, cerca de 1420 cc. Possuíam também dentes molares medindo 13,6 mm × 16,6 mm, sendo bem maiores do que os humanos modernos, que em média medem 10,2 mm × 11,8 mm. Deveriam viver além dos 50 anos de idade em pequenos grupos familiares, caçando pequenos, médios e até grandes animais e coletando frutas, folhas, sementes e raíses. Já possuíam grandes habilidades manuais, confecionando diversos utensílios de caça, pesca, entre outras ferramentas e controlavam hábilmente o fogo. Eles conviveram com diversos animais da megafauna, como o mamute lanudo, o rinoceronte lanudo, o cervo gigante Sinomegaceros ordosianus, o Búfalo gigante Bubalus wansjock e ursos pardos.
O fóssil composto de um crânio quase completo, medindo 221,3 mm × 164,1 mm (para comparação a média de um crãnio humano masculino é de 176 mm × 145 mm), que foi encontrado em 1933 por um operário que trabalhava na construção de uma ponte sobre o Rio Songhua, na região de Harbin, capital da província de Heilongjiang, região do nordeste da China. O operário deu o fóssil para um amigo que escondeu em um poço antigo para evitar ser levado pelo governo japonês que ocupava a região na épcoa, o fóssil foi passado para o filho e depois para o neto, que levou o crânio para Qiang Ji, que é paleoantropólogo da Universidade Hebei GEO em 2018. O crânio foi estudado e clasificado por Ji Qiang e sua equipe composta pelos pesquisadores Wensheng Wu, Yannan Ji, Qiang Li e Xijun Ni como uma nova espécieHomo longi, contudo, serão necessários maiores estudos de DNA para confirmar que se trata de uma espécie diferente do já existente Homem de Denisova. O artigo foi publicado em 2021 na revista científica The Innovation.