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Homo bodoensis
O Homem de Bodo (Homo bodoensis) cujo nome científico significa mesmo "homem encontrado em Bodo", era uma espécie de hominídeo que viveu há aproximadamente entre 774 mil a 129 mil anos, durante o período Pleistoceno médio (Chibaniano), em Bodo D’ar, na Etiópia.
Essa espécie de hominídeo está intimamente correlacionada a espécie humana (Homo sapiens), sendo considerada nosso ancestral direto, intermediário entre nós e o Homo erectus. Chegavam a medir cerca de 1,6 metros de altura e pesavam cerca de 50 quilogramas, sendo muito parecidos com os humanos atuais. Deveriam viver em pequenos grupos familiares, caçando pequenos e médios animais e coletando frutas, folhas, sementes e raíses. Já possuíam grandes habilidades manuais, confecionando diversos utensílios de caça, pesca, entre outras ferramentas e controlavam hábilmente o fogo.
Os fósseis (Holotipo Kabwe 1) composto de um crânio quase completo, que foi encontrado em 1976 pelo grupo de pesquisa liderado por Jon Kalb, na região de Bodo D'ar, do Rio Bodo, pertencente a Depressão Afar na Etiópia. O crânio foi estudado e clasificado como Homo bodoensis, contudo, após novas descobertas em 1996, Philip Rightmire confirmou os traços intermediários entre Homo erectus e Homo sapiens e reclassificou o achado como Homo heidelbergensis. Esses restos fósseis foram estudados novamente pelos pesquisadores Mirjana Roksandic, Predrag Radović, Xiu‐Jie Wu, Christopher J. Bae em 2021, que confirmaram as diferenças entre os fósseis europeus e africanos, separando-os em Homo heidelbergensis para os europeus e ancestrais dos Homo neanderthalensis e Homo bodoensis para os africanos ancestrais dos Homo sapiens. O artigo foi publicado em 2021 na revista científica Evolutionary Anthropology.