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Australopithecus sediba

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       O Australopithecus sediba cujo nome sediba significa "nascente de água" e "Australopithecus" tem origem no Latim australis "do sul" e no Grego pithekos "macaco", viveu há aproximadamente 1,95 a 1,78 milhões de anos atrás durante o período Pleistoceno na África.

      A espécie é descrita com longos braços, mãos curtas, uma pelve avançada e pernas longas que proporcionariam capacidade de caminhar e possivelmente correr como um ser humano, embora o fêmur e a tíbia estejam fragmentados e os pés possuam características consideravelmente primitivas. A capacidade cranial é estimada em 420 a 450 centímetros cúbicos. O crânio, a dentição, as proporções do corpo (os braços relativamente longos com grandes superfícies articulares, as pernas um pouco alongadas) exibem características primitivas, com habilidades arborícolas, semelhantes a outras espécies do gênero Australopithecus. As laterais do cérebro são mais verticais e os ossos da bochecha são menores, a forma da pelve reduzindo o esforço energético do caminhar e correr, essas características são similares as espécies do gênero Homo. Entretanto o gênero Homo inicia-se a cerca de 2,4 milhões de anos atrás com o Homo rudolfensis e os Homo erectus se iniciam há 1,8 milhões de anos atrás, o que reduz a probabilidade de que o A. sediba seja um ancestral direto desse gênero, representando talvez o final ou transição de alguma linhagem de Australopithecus no sul africano. Sendo provavelmente uma espécie com morfologia de transição entre o Australopithecus africanus e o Homo habilis, podendo até mesmo ser um ancestral direto do Homo erectus.

      O A. sediba foi encontrado por Matthew Berger, filho de Lee Berger, em 15 de agosto de 2008. Enquanto explorava perto do local de escavação do pai na planície perto de Joanesburgo, em Malapa, na África do Sul, Matthew encontrou por acaso o osso fossilizado de uma clavícula. O rapaz alertou o pai do achado e ele não acreditou no que viu: "de trás da rocha estava espetada uma mandíbula que pertencia a um macho juvenil de 13 anos de A. sediba, com cerca de 1,27 m, cujo crânio foi descoberto em Março de 2009 pela equipe de Berger, A. sediba. Foram encontrados também fósseis de dentes de sabre, mangustos, uma fêmea adulta de A. sediba com cerca de 30 anos. A descoberta foi anunciada ao público em 8 de Abril de 2010.

      Berger e o geólogo Paul Dirks especularam que os animais podem ter caído numa "armadilha natural", de 30-46 m de profundidade, talvez pelo cheiro de água. Os corpos podem ter sido depois arrastados para uma poça de água rica em calcário e areia, permitindo a fossilização dos esqueletos (Berger et al. 2010, Balter 2010).

Provável som que ele emitia:


Dados do Primata:
Nome: Australopithecus sediba
Nome Científico: Australopithecus sediba
Época: Plioceno e Pleistoceno
Local onde viveu: África
Peso: Cerca de 30 quilogramas
Tamanho: 1,3 metros de altura
Alimentação: Onívora

Classificação Científica:
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Primates
Subordem: Haplorrhini
Superfamília: Hominoidea
Família: Hominidae
Subfamília: Homininae
Gênero: Australopithecus
Espécie: Australopithecus sediba, Asfaw et al., 1997

Paleoarte:
- Maurício Anton

Referências:
- Science, 10 de Setembro de 2010, http://www.sciencemag.org/site/extra/sediba/
- http://www.becominghuman.org/node/human-lineage-through-time
- http://www.sciencephoto.com/media/132508/view
- http://www.talkorigins.org/faqs/homs/species.html


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