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Aratassauro
O Aratassauro (Aratasaurus museonacionali) cujo nome tem origem na lingua tupi, onde Ara significa "nascido" e Ata "fogo" e saurus tem origem no grego, significando "lagarto" e o nome 'museonacionali" faz referência ao museu Nacional do Rio de Janeiro que pegou fogo, ao qual o fóssil desse espécime sobreviveu, seu nome completo então significa "Lagarto nascido do fogo do museu nacional". Era uma espécie de dinossauro que viveu há aproximadamente entre 115 e 108 milhões de anos atrás, durante o período Cretáceo (idades Albiano e Aptiano), no sertão do Ceará, Brasil.
Eram pequenos dinossauros brasileiros bípdedes carnívoros pertencentes ao grupo dos Terópodes. Chegavam a medir cerca de 1,2 metros de altura e 3,30 metros de comprimento e pesavam cerca de 40 quilogramas. Deveriam viver em pequenos bandos caçando outros animais de pequeno e médio porte.
Os fósseis compostos apenas por uma pata traseira direita, fêmur e tíbia (holotipo MPSC R 2089), foram descobertos em uma mina de gesso em 2008, na Formação Romualdo, Bacia do Araripe, no sertão do Ceará, Brasil. Após a descoberta, eles foram levados ao Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens para estudo iniciais, em 2016 os fósseis foram levados ao Museu Nacional do Brasil no RJ para serem melhor estudados, contudo o museu pegou fogo em 2018, por sorte a área onde estavam os fósseis deste espécine não queimaram no incêndio. Em 2020 os estudos finalizaram e a espécie foi descrita como sendo um novo gênero. O estudo foi realizado pela equipe de pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), da Universidade Regional do Cariri (Urca) e do Museu Nacional, Juliana Manso Sayão, Antônio Álamo Feitosa Saraiva, Arthur Souza Brum, Renan Alfredo Machado Bantim, Rafael Cesar Lima Pedroso de Andrade, Xin Cheng, Flaviana Jorge de Lima, Helder de Paula Silva e Alexander W. A. Kellner e o estudo foi publicado na revista científica Scientific Reports, do grupo Nature em 2020.