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Baragwanathia

   Baragwanathia é um gênero de plantas extintas cujo nome deriva de William Baragwanath, diretor de Pesquisa Geológica vitoriana, viveram há 427-393 milhões de anos atrás durante o final do Siluriano e o começo do Devoniano, na Austrália, Canadá e China.
   Baragwanathia é uma planta vascular terrestre extinta interpretada como sendo um lycopode primitivo, suas folhas eram sem tecido vascular, possuíam esporângios suportados nas axilas das folhas em forma de pulseira, que eram dispostas em espiral. Suas hastes variavam em diâmetro e comprimento, podendo atingir cerca de 3 centímetros de diâmetro e 1,2 metros de comprimento, podendo ser eretos ou arqueados, com raízes adventícias resultantes diretamente de caules folhosos. As folhas eram em forma de cintas, com 1 a 2 centimetros de comprimento, com um fio de destaque vascular único, dispostas em espiral na haste. Os esporângios foram suportados nas axilas das folhas, sendo mais largo do que longo.
   A idade da Baragwanathia é controversa, pois os fósseis descritos por Lang e Cookson (1935) a princípio pareciam ser do final do Siluriano, porém isto faria com que elas fossem as espécies de plantas mais avançadas da época. No entanto, o depósito em Victoria, Austrália, que produziu os fósseis de Baragwanathia longifolia forneceu mais tarde informações que provaram ser datadas do começo do Devoniano. Desde então, amostras dessa localidade vitoriana são datados desse período. O gênero Baragwanathia persistiu pelo menos até o final do Devoniano e provavelmente possuíam uma distribuição mundial.

Dados da Planta:
Nome Comum: Baragwanathia longifolia
Nome Científico: Baragwanathia longifolia
Época: Siluriano
Local onde viveu: Todos os continentes
Diâmetro: Cerca de 3 milimetros
Altura: 3,7 centimetros

Classificação Científica:
Reino: Plantae
Divisão: Lycopodiophyta
Classe: Lycopodiopsida
Ordem: Drepanophycales
Familia: Drepanophycaceae
Gênero: Baragwanathia
Espécie: Baragwanathia longifolia , Lang & Cookson, 1935

Referências:
- Lang, William H.; Cookson, Isabel C. (1935). "On a flora, including vascular land plants, associated with Monograptus, in rocks of Silurian age, from Victoria, Australia.". Philosophical Transactions of the Royal Society of London B 224 (517): 421–449.

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